'Interrogação exclamada. Um ponto de reticências. Uma vírgula que não quer de forma alguma que os meus sonhos deixem de aparecer. Afinal, são os meus sonhos que permitem o mundo de vírgulas e de pontos. Queria muito entender o que se passa. Sinto-me vazia. Quando não estás, sinto falta. Falta do quê? Ainda não consegui perceber bem. Olho para todos os lados, olho mil e muitas vezes para a porta… e nada. Não encontro aquilo que quero. Acho que afinal sei bem aquilo que quero. E, continuo… E, num dia de sorte, tu entras pela janela. E eu fico exclamada. Entraste pelo único sitio para onde eu nem sequer tinha olhado. Nunca pensei. Nunca pensei que fosses tu. Nunca pensei que entrasses daquela forma. Assaltaste-me o coração. Mas eu deixei. Era mais forte do que. Juntos éramos mais fortes. Éramos um. Abraçaste-me. Abraçaste-me forte. Um abraço doce. Pensei que desta vez fosse verdade. Que íamos ficar juntos para sempre e que mais nada nos ia separar. Adormeci nos teus braços. Estava cansada. Tinha sido um dia cheio de aventura. Cansou-me o coração. E sonhei. Sonhei que tu eras sol. Eu era lua. O céu era só nosso. Sonhei amor. Sonhei sonhos feitos de bolinhas de sabão. Sonhos, sonhos e sonhos…
Nesse dia quem apareceu foi o amor. E fomos felizes para sempre.
*
'olha-me por entre a minha janela

sábado, 20 de outubro de 2007
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