Era uma vez uma princesa. Uma princesa que todos os dias sonhava acordava. Sonhava com o maior sonho da sua vida. O maior desejo. A maior vontade. O maior tesouro. Acreditava que se ela era uma princesa, então também teria de ter um principe. Um principe perfeito. Aquele mesmo. Aquele que a faria correr o mundo fora, que faria o seu coração bater mil à hora, que acelaria todo o seu pensamento e lhe assaltaria por completo o seu coração ... e se instalaria da forma mais cómoda e amorosa na sua vida. Apesar destes sonhos serem todos muito bonitos, muitas foram as vezes em que 'bateu com a cabeça'. Quantas desilusões ela não teve. Tantas .. Não se contam pelo dedos. Mas, encarou todas essas desilusões como mais um degrauzinho para chegar à sua verdadeira felicidade... o verdadeiro principe. Às vezes não é preciso procurar muito... a felicidade está mesmo nossa frente. O que acontece é que a ânsia de o querer encontrar torna-se maior e tornou-a cega. Quando deu por ela, estava sentada num café, com ele. Se aquele principe não é o veradeiro, é uma cópia bem feita de um verdadeiro. Nunca se viu nada igual. Nunca mesmo. Ela própria estava admirada. Aquele 'principe' era doce, era um amor de rapaz. Era simples. Não se atirava de cabeça. Nunca mostrou nada verbalmente. Nunca lhe mostrou o que quer que fosse. Mentira... ! Mostrou com gestos. Com o seu gesto cuidado , sentido ... Foi mostrando, aos poucos e poucos. Davagar , devagarinho...
Ela sente medo. Tem medo. Como sempre. E se aquele principe não for o certo? Se não for o verdadeiro? ... tem medo de se salvar. A princesa tem medo de ser salva, pelo amor.
'olha-me por entre a minha janela

quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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